O presente trabalho tem como objetivo suscitar as aproximações entre os temas mitologia, tradição, arte, cultura, identidade e fotografia, partindo de um levantamento de referências sobre a mitologia da viagem da Cobra-Canoa da Transformação ou, como é chamado na língua Tukano, Pamürɨmasa (os “Espíritos da Transformação” ou que saíram da água do rio).
No projeto, o ponto central é mostrar o que os indígenas herdaram de seus antepassados, que surgiram do bojo da “Cobra-Canoa da Transformação”: que o Pajé de hoje herdou todos os conhecimentos dos antepassados, e por isso sabe como realizar o benzimento de cura de seu povo; que artesãos herdaram a forma de trançar a fibra de arumã, também desses antepassados – todos provindos da “Cobra-Canoa da Transformação”. A tinta luminescente, inclusive, surge como inspiração para simbolizar os espíritos desses antepassados.
Por: Paulo Desana
Paulo Desana 2 (Paulo Desana)
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O presente trabalho tem como objetivo suscitar as aproximações entre os temas mitologia, tradição, arte, cultura, identidade e fotografia, partindo de um levantamento de referências sobre a mitologia da viagem da Cobra-Canoa da Transformação ou, como é chamado na língua Tukano, Pamürɨmasa (os “Espíritos da Transformação” ou que saíram da água do rio).
No projeto, o ponto central é mostrar o que os indígenas herdaram de seus antepassados, que surgiram do bojo da “Cobra-Canoa da Transformação”: que o Pajé de hoje herdou todos os conhecimentos dos antepassados, e por isso sabe como realizar o benzimento de cura de seu povo; que artesãos herdaram a forma de trançar a fibra de arumã, também desses antepassados – todos provindos da “Cobra-Canoa da Transformação”. A tinta luminescente, inclusive, surge como inspiração para simbolizar os espíritos desses antepassados.
Por: Paulo Desana